O futuro da área da saúde se baseia em tomadas de decisão assertivas e eficazes, com o menor custo e melhor resultado. Conectada ao futuro, a FACSETE lança Mestrado em Evidências Científicas para Saúde, multidisciplinar e coordenado por Álvaro Nagib Atallah, maior autoridade brasileira na área.
Ao contrário do senso comum, a qualidade do atendimento médico no Brasil é alta, e pode ser comparada em nível de igualdade com o sistema de saúde dos Estados Unidos, com muito menos investimento. Porquê? Segundo o professor doutor Álvaro Nagib Atallah, tem a ver com a “vocação” dos nossos profissionais de saúde, que não aceitam a dor e a morte preveníveis. Além disso, para o professor: “eles (os profissionais de saúde) podem fazer mais ainda se tomarem decisões baseadas em evidências científicas. É preciso criar a cultura da decisão baseada em evidências científicas”.
Um primeiro passo para a criação dessa cultura é o Mestrado Stricto Sensu em “Evidências Baseadas em Evidências”, oferecido pela Faculdade Sete Lagoas – Facsete. Coordenado pelo professor Álvaro Nagib Atallah. O objetivo da pós-graduação é a construção de uma visão crítica acerca das pesquisas e resultados disponíveis atualmente e na viabilização de sua execução. O mestrado prepara os profissionais para distinguirem criticamente o que tem ou não respaldo científico.
Leia também: como saber se um artigo é válido como evidência científica? (linkar o outro
texto).
Aprender a tomar decisões baseadas em evidências científicas não diz respeito apenas aos médicos e enfermeiros, mas envolve uma gama multidisciplinar de profissionais graduados
em Administração Pública, Engenharia de Alimentos, Odontologia, Medicina, Biotecnologia,
Biomedicina, Nutrição, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Educação Física, Medicina Veterinária,
Gestores da Saúde e Direito. Todos eles farão parte do ecossistema de saúde, atuando em
seu melhoramento e implementação dessas evidências.
A demora em colocar em prática as descobertas científicas atrapalha os resultados em saúde, aumentando os gastos governamentais e prejudicando a sociedade. O caso de James Lind, que descobriu o tratamento para escorbuto e esse só foi aplicado mais de 40 anos depois, é um exemplo distante, mas ainda ilustrativo, da importância de adotar os conhecimentos científicos disponíveis.
A pandemia do COVID19 provou mais uma vez a importância da utilização de estratégias comprovadas cientificamente, através da vacinação, para salvar vidas de forma eficaz.
Por que um Mestrado em Evidências Científicas para Saúde?
A disciplina de evidências científicas ainda é escassa nas mais de 400 escolas de medicina no Brasil. Iniciar as discussões sobre o assunto em formato de pós-graduação é uma forma de incitar a importância desse conhecimento, para que, no futuro, seja criada a “cultura da decisão baseada em evidências científicas”, citada pelo professor doutor Álvaro Nagib Atallah.
Por definição, podemos considerar Evidências Científicas para a Saúde como “o elo entre a melhor ciência disponível e a melhor prática clínica possível”. Durante sua prática, os profissionais de saúde precisam tomar uma série de decisões. Diagnósticos, prognósticos e recomendações de intervenções que objetivem proporcionar melhor qualidade de vida ao
paciente.
Com a grande produção acadêmica, é preciso se atentar à qualidade dos estudos disponíveis. Nem todos têm uma metodologia consistente e amostra suficiente para comprovação de hipóteses. Por isso, é preciso saber buscar por respostas nos lugares certos. O Mestrado em Evidências Científicas para a Saúde da FACSETE é uma base segura para a tomada de decisões mais assertivas.
Somente assim será possível alcançar “um estado de completo bem estar físico, mental e social, não apenas ausência de doença ou enfermidade” – definição de saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS).